Thursday, December 22, 2005

Bom dia tristeza.

Noite passada não dormi. Estava muito triste e confusa para ter um sono reparador, de que tanto preciso em momentos de turbilhão e de cansaço mesmo.
Surgiu uma possibilidade quase que concreta de não mais falar com um dos meus mais queridos amigos, talvez o meu melhor amigo.
Minutos antes desta revelação, estava com uma reunião marcada, que na hora, óbvio, fiquei apagada como uma tocha sem rumo, sem gás. Sei lá o que colocam em tochas para que elas acendam. Perdi o brilho, notado por todos, mas delicadamente culpei o cansaço de fim de ano.
À noite chorei, chorei muito, amizade para mim não é um “negócio”. Tenho um péssimo habito de amar incondicionalmente meus amigos, justamente porque os escolho, ou porque eles me escolhem. Sou mesmo uma pessoa que tem a sorte de ter muitos, bons e queridos amigos. Sem eles não seria metade do que sou. Como em minha família não tenho este privilégio, “desconto” meu amor em meus amigos. Não acho isso ruim, até ontem.
Quando adolescente escrevia constantemente em meus cadernos uma frase, que não sei o autor, que assim diz: “Um amigo não tem nada que provar a ninguém, muito menos um ao outro”. Devo ter tirado do Reader’s Digest porque do Pequeno Príncipe acho que não foi. Lembrei dela hoje de manhã, depois de uma noite em claro.
Espero que meu amigo leia isso, e que saiba o quanto ele é importante para mim.
Angela, para somente uma pessoa que se interessar possa

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